Bem vindos

Neste blog vou tentar levar aos amantes do futsal um pouco mais da minha história e de alguns colegas de profissão.
Edilson Souza Araújo(Nene)

Abraço...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Nené: "Estou esperançado que vamos fazer um bom playoff"


Em vésperas de começar os playoff de apuramento do campeão de futsal, o modalidades fez três perguntas a Edilson Araújo, mais conhecido no mundo do futsal por Nené. O jogador do Belenenses acredita que é possível o Belenenses chegar ao 1º lugar, pois é nesta fase que tudo se decide. Depois de Sp. Pombal e Freixieiro o ala chegou a Belém, onde tem dado nas vistas pelas boas exibições.

Chegou ao Belenenses esta época e acabou a fase regular em 3º lugar. Que balanço faz da temporada até agora?

"Temos que começar por dizer que a equipa foi formada este ano mesmo. Porque só ficaram três jogadores da época passada e isso concerteza não é fácil. Apesar disso a equipa comportou-se bem no começo do campeonato. Depois já no mercado de Inverno saíram alguns jogadores, entraram outros também e mais uma vez isso mexeu um pouco. Mesmo assim penso que poderíamos ter chegado a uma posição melhor tendo em vista que perdemos alguns pontos que não estavam nos planos. Mesmo assim estou esperançado que vamos fazer um bom playoff, porque agora é que as coisas se decidem".


O Belenenses defronta no playoff a equipa do Fundão, formação que apenas conseguiram vencer pela margem mínima. Que comentário faz?


"É verdade. Foram dois jogos equilibrados que mesmo sendo por margem mínima conseguimos vencer que é o que interessa nessa fase. Concerteza vão ser jogos difíceis porque o Fundão tem uma óptima equipa. Confio no nosso grupo de trabalho e penso que vamos passar para as meias-finais que é o nosso objetivo".


O Belenenses apenas perdeu 2 jogos em casa no campeonato esta temporada. Conta com o apoio dos vossos adeptos para ajudar a conquistar pontos?

"Claro que sim. Perdemos dois jogos mas não foi por falta de apoio deles. Um foi com o Benfica que foi o grande vencedor da fase regular e outro foi um daqueles jogos que eu disse que não estava nos nossos planos com o AMSAC. Finalizando, concerteza os nossos adeptos vão-nos apoiar, o que vai ser muito importante".

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

belenenses vs alpendorada

Entrevista na época 2009/2010

A conquista de um sonho do Brasil a Portugal

Edilson Sousa Araújo é o nome do camisola 5 do Freixieiro que todos conhecem por Nené.
Acarinhado pelos apoiantes da equipa de Matosinhos, Nené entra em campo como se desde sempre fizesse parte desta instituição; no entanto, o trajecto do jogador já conta com outras passagens. Tudo começou aos seis anos quando decidiu ingressar pela aventura do futsal. Dividido entre o sonho do futsal e do futebol integra uma equipa de futebol e concilia ambas as modalidades enquanto investe na formação pessoal. Em 2003, dá o primeiro salto na carreira ao rumar para São Paulo. O futebol tornara-se numa ambição de outrora, passando o futsal a inteirar a sua vida. Após esta experiência, acaba por sair do país e até do continente. O destino que se seguia era a Bélgica, ainda que apenas pelo período de quatro meses. Eis que surge a oportunidade de vir para Portugal e Nené não hesita em dirigir-se para o nosso país, apesar de ter tido uma proposta para regressar ao Brasil. Hoje, é um dos melhores marcadores do futsal português, é um jogador bom, como se define, e sente-se feliz e concretizado pelo que já alcançou. A selecção é agora a próxima etapa que pretende alcançar. A defesa das cores nacionais é um objectivo pretendido por aquele que todos no futsal reconhecem, afinal “é o Nené, é o Nené”, como ecoa a claque do Freixieiro a cada jornada.

Anabela (A) – Antes de mais queremos saber a que se deve o nome Nené. Há alguma razão que explique?
Nené (N) – Nené é só alcunha. Já vem desde bebé mesmo, porque, no Brasil, Nené é bebé.
A – Então decidiste adoptar o nome pelo qual te conheciam.
N – O nome já tinha surgido e, portanto, não havia como mudar. Todos me conheciam por Nené, poucos eram aqueles que me conheciam pelo nome mesmo, então, adoptei o apelido.

A – Como é tudo começou no futsal? Que clubes representaste desde a tua formação no Brasil?
N – Comecei no futsal aos 6 anos, nas escolinhas. Desde essa altura, sempre conciliei os estudos com o futsal. Aos 8/9 anos, passei a jogar também nas escolinhas de futebol 11 e pratiquei ambas as modalidades até à idade de juvenil, momento em que tive de escolher. Preferi o futsal, uma vez que, aos 16/17 anos, já fazia parte da equipa de seniores de Rio Verde. Já ganhava algum dinheiro e decidi optar pelo futsal. Fiquei no Rio Verde até aos 19/20 anos e, em 2003, saí da minha cidade, pela primeira vez. Fui para o interior de São Paulo (Santa Fé do Sul). Depois tive uma passagem de meia época pelo Charleroi, na Bélgica. Entretanto, houve o interesse de uma equipa, no Paraná, no Brasil, mas foi quando apareceu a oportunidade no Instituto. Vim para Portugal, fiquei três anos no Instituto e, posteriormente, despontou a oportunidade no Freixieiro.

A – No Instituto (2004-2007), ocorreram lances bastante disputados em campo. Temos o caso do jogo com o Freixieiro, cujo resultado final foi 2-2. Porém, este encontro foi considerado «polémico», por considerarem que o golo foi marcado em situação irregular. Lembras-te desse jogo?
N – Desse jogo até me lembro bem. Estava a jogar pelo Instituto e até fui expulso. Estive a acompanhar o lance de fora e, realmente, já tinha passado o tempo e acho que a bola foi com o braço. São coisas que acontecem. São erros dos árbitros, umas vezes a favor outras vezes contra.
A – Encontros jogados também até ao final são aqueles que se realizam com o Sporting e com o Benfica. Como é que encaras esses jogos frente aos clubes que, juntamente com o Freixieiro, são grandes clubes nacionais?
N – Não adianta fugir. Os jogos contra o Sporting e o Benfica são sempre diferentes. O Belenenses, nos últimos três anos, tem feito boas campanhas e, nos últimos dois anos, chegou à final. A Fundação também se junta ao lote. São sempre jogos em que temos de estar concentrados até ao fim. O futsal é assim e, às vezes, em dois/três segundos decide-se uma partida. São jogos sempre muito complicados, renhidos e a concentração tem de estar em alta.

Nené, esta época, frente ao Benfica

As grandes penalidades da época passada
Festejo de um golo frente ao Sporting
A subida ao campo na hora do jogo despoleta sempre a adrenalina em Nené. Como o próprio afirma “a adrenalina é normal. Quem disser que não a sente está a mentir. É normal antes dos jogos, principalmente antes dos que são mais difíceis, mais decisivos…é normal sentir o friozinho na barriga”. Na altura de entrar no palco de todas as emoções, o jogador do Freixieiro assume que adopta alguns rituais que não sofrem grandes modificações com o passar do tempo: “tenho rituais simples. Coloco a caneleira direita primeiro, entro em campo sempre com o pé direito, faço sempre o sinal da cruz e benzo-me antes de entrar e na hora de sair para agradecer”, revela o número 5.
Nené joga na posição de ala, embora, “às vezes, quando o Ivan ou o Dani não estão em campo, jogo em fixo também”. Já em campo, o atleta confessa ser “um jogador tacticamente bom e com muita vontade. Entrego-me completamente quando estou dentro de campo. Sou bom no um-para-um, gosto de ter a bola, gosto de chamar a responsabilidade para mim mesmo. Fui sempre assim desde jovem e agora não é diferente. Não sou mau na marcação. Às vezes, perco, erro como todos, mas é assim que me descrevo enquanto jogador”. E, ainda que assuma por entre um sorriso que é complicado ser ele próprio a falar dele, fora das quatro linhas, descreve-se como “um rapaz tranquilo. Não sou muito de sair, sou mais caseiro. Sou um pouco tímido, é o meu jeito de ser. É do signo escorpião” e chega a utilizar uma expressão brasileira quando diz: “falo menos e acho que quem fala menos «saca» tudo”.
A – Contas já com alguns anos em terreno luso, do que é que sentes mais falta do Brasil?
N – Da família e dos amigos. Penso que a rotina, a cultura do país é muito diferente e o clima também. Aqui faz muito frio e, às vezes, nem dá vontade de fazer muita coisa e torna-se complicado.
A – Quem consideravas uma referência no futsal?
N – Sempre tive grandes referências. O futsal brasileiro é, sem dúvida, o melhor do mundo. Tive grandes referências: o Falcão e o Tobias que estava no auge quando eu estava a começar.
A – Já que estamos a falar em Portugal e no Brasil, é impossível não falar das selecções. Esperas vir a conseguir a naturalização e ingressar na selecção nacional portuguesa ou reside em ti a esperança de seres convocado pela selecção do Brasil?
N – Acho que, para a selecção brasileira, é um pouco complicado. Ela tem muitos jogadores bons e nós também ficamos um pouco “escondidos”. No meu caso, saí do Brasil muito cedo, muito jovem e sou pouco conhecido no Brasil inteiro. A selecção portuguesa, como é lógico, passa pela cabeça sempre. Ainda não me naturalizei, mas estou aqui há um tempinho e, se aparecer a oportunidade, darei um passo que falta na minha carreira.

Dois brasileiros juntos pelo Freixieiro

A – Há alguma época que destaques como aquela que te traz mais recordações, que fica para a história da tua carreira?
N – Consigo destacar duas grandes épocas. Uma no Brasil, em 2003, quando estava no Rio Verde. Joguei na Liga e marquei 16 golos. Até à primeira fase estive na disputa para o melhor marcador: o Falcão tinha 19 e eu tinha 13/14. A minha equipa acabou por não se classificar, não passou da primeira fase, mas eu fiz uma grande Liga e foi aí que começaram a surgir novas oportunidades. Por cá, a minha melhor época foi a época passada. A minha primeira época no Freixieiro também foi boa, todavia, foi uma época de adaptação. A época passada foi aquela em que joguei mais minutos, marquei mais golos (25), fiquei entre os três melhores marcadores. Foi muito bom.
Os primeiros aquecimentos pelo Freixieiro

O afastamento do Sporting na época passada

A – És um jogador de grandes golos e ainda este fim-de-semana voltaste a marcar. O que é que te passa pela cabeça na hora em que marcas?
N – O golo é o momento maior. Sentimos uma maior emoção, dependendo do jogo que for. Se é um jogo mais decisivo é muito mais emocionante. Todos os golos são bons, são emocionantes e é onde «tiramos para fora»: onde insultamos, onde agradecemos…O momento vai ditar o que vamos fazer.
A – Qual o golo que te fica da memória?
N – Um golo em particular não tenho. No entanto, um que foi muito emocionante foi o da época passada frente ao Sporting. O golo que fez com que conseguíssemos eliminar o Sporting, nos play-offs, foi muito emocionante para mim.
A – E ainda te recordas do primeiro golo que marcaste, mesmo em miúdo?
N – Não. (risos) Para falar a verdade, desse não me recordo mesmo.
Um grande golo frente ao Olivais

A – Quais as maiores evoluções que notas em ti desde que chegaste a Portugal?
N – Penso que a evolução tem a ver com a experiência que fui adquirindo ao longo dos anos. Não sou muito velho, mas comecei cedo. Como disse anteriormente, com 16/17 anos já estava numa equipa sénior e, no Brasil, aprende-se muito. Não só com o treinador como também com os companheiros de equipa mais experientes. Considero-me, hoje, um jogador com muita experiência: sei entrar em campo, sei para onde correr, sei fazer uma cobertura. Não obstante, consigo ler o jogo de uma maneira boa, de forma a saber o que está a acontecer e pensar no que devo fazer. Foi nisso que evoluí mais.
A – E consegues fazer um balanço do futsal nacional, neste momento?
N – O futsal português melhorou muito, desde que cheguei. Quando cheguei senti muito a diferença. Não achava que o nível era fraco, mas, em relação ao Brasil, considerava um nível abaixo da média. Ainda hoje penso que a Liga brasileira é mais disputada. No Brasil, é diferente. Os clubes são todos profissionais, treinam muito (de manhã à tarde)… Aqui, infelizmente, não é assim, porém, penso que evoluiu muito. O campeonato está muito disputado e qualquer equipa pode roubar pontos a outra. Não está um campeonato de quatro equipas, como no ano em que cheguei, e isso é bom. É isso que faz o futsal evoluir e a tendência é evoluir cada vez mais.
Para o futuro, Nené não pensa em grandes feitos até porque já se considera “um bocado realizado”. O sonho de se tornar jogador foi concretizado e agora “falta pouca coisa”, assevera. “Quando era miúdo sempre sonhei ser jogador de futebol e, por isso, sou um jogador realizado. Só quero continuar a fazer as coisas bem, aqui no Freixieiro, e, quem sabe, um dia chegar a uma das selecções. É isso que falta na minha carreira”, manifesta. Esse é o principal objectivo, de momento, o resto será para onde o futsal o conseguir levar: “Tenho a minha carreira, consigo viver bem financeiramente. Consigo ajudar a minha família no Brasil, esse era o meu desejo. Quando me tornei jogador de futebol sempre me apoiaram, sempre me ajudaram e agora tento retribuir isso. Estou feliz assim. Falta a selecção para fechar a minha carreira com chave de ouro”.

Anabela da Silva Maganinho
Entrevista realizada em Outubro de 2009.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


JOSÉ CARLOS VIEIRA (O LELA).
alternativacomunicacao@hotmail.com
Rio Verde-GO 7 a 20 de julho de 2010 Folha da Cidade Página 15
Craque Nenê, da Vila
Mutirão para Portugal
O talento nasce nos mais variados lugares e situações, mostrando a força de DEUS nos caminhos dos homens de boa vontade. Uma arte do esporte,
um menino de ouro, o orgulho da bola pesada da Vila Mutirão, um craque e artilheiro nos torneios de Rio Verde, São Paulo, Bélgica, Portugal. A Vila
Mutirão é grande, mas o mundo se tornou pequeno para os seus pés rápidos e cheios de ginga. O apelido de Nenê foi colocado pela mãe e ele se tornou
conhecido no mundo inteiro, com sua visão de jogo, dribles desconcertantes, passes milimétricos, postura de craque definida no Futsal.




Filho de Neuza Altino de
Souza e Manoel Francisco
Araújo, ele é um sucesso no
esporte que enche ginásios e
corações de emoções. Edílson
Souza Araújo, é o craque
NENÊ, que nasceu aqui em
Rio Verde, morou na Vila Mutirão,
e hoje joga em Portugal,
mostrando todo o talento e
garra dos rio-verdenses. Nascido
em 23 de outubro de 1983,
curtiu muito as coisas simples
da Vila Mutirão e uma Rio
Verde em que a garotada gastava
energia correndo atrás de
uma bola macia e amiga. Os
seus irmãos são: Renice, Denize
(as gêmeas da família),
Cleonice, Maria, Edmilson (o
Dedé) e Bruno. Sou amigo de
suas irmãs desde os tempos da
COMUNIDADE JAPAC,
que funcionava na creche da
Vila. Uma bela família ligada
na fé, esporte, bons valores
educacionais passados pelo
Seu Manoel, guarda da firma
Soagro em Rio Verde, e um
dos maiores incentivadores da
carreira do filho. O Seu Manoel
pegava a sua bicicleta e
levava o filho para jogar em
todos os campinhos e quadras
de Rio Verde. Valeu a pena.
Hoje Nenê é conhecido no país
de Cristiano Ronaldo e já acumula
números de uma bela
carreira, que começou com o
técnico OSMARZINHO, no
Módulo Esportivo. Nenê é casado
com Fernanda Santana
Araújo, e em breve nascerá o
seu filho, que se chamará HIAGO
Santana Araújo. A sua
esposa é uma bela mulher,
muito educada e simpática;
como se vê, ele teve sorte no
jogo e no amor. O doutor João
Alberto de Freitas, que me ajudou
a entrevistar o Nenê, gostou
mundo da simplicidade do
craque homenageado nesta
edição, e também o incentivou
a estudar mais (principalmente
línguas, aproveitando que
Portugal é um centro cultural
muito importante), agregando
valores na sua vida para quando
encerrar a carreira, que já
é vitoriosa. Ele agradeceu e
mostrou seu currículo.
Edílson Souza Araújo, o
grande amigo do Gilmar das
Candongas, começou a jogar
bola aos 6 anos de idade, na
escolinha do já citado Osmarzinho.
Jogou muito em pouco
tempo; foi juvenil da Rio-Verdense
no futebol de campo, e
depois jogou também no Rio
Verde Futsal, orientado pelo
técnico João Paraná. Em
2002, foi campeão estadual
pelo Rio Verde, campeão da
Copa TV Anhanguera e mostrou
seu talento para o mundo
inteiro. Neste período, jogou
com Tom da Bola, Camarão,
Roberto, o goleiro Juninho, e o
polêmico e artilheiro RABICÓ,
que faleceu de forma
inesperada. O filho de Seu
Manoel e Dona Neuza foi crescendo
no esporte da bola pesada.
Em 2003, foi para Santa
Fé, em São Paulo. Voltou para
Rio Verde, e então levado pelo
amigo Nino, foi jogar na Bélgica.
O Nino é aqui de Rio
Verde, criado na Vila Menezes
e um grande amigo do
Nenê. Na Bélgica, nosso craque
destacado jogou 6 meses,
e em 2004 foi jogar em Portugal,
ganhar eu euros e fazer
parte de sua independência financeira.
Atuou no Instituto
Dom João V, depois, no Freixieiro
ficando 3 anos em cada.
Em 2010, vai jogar no BELENENSE,
de Lisboa. Ele nos
informa que os principais times
do Futsal são o Esporte e o
Benfica. Ainda está se adaptando
ao País de Pedro Álvares
Cabral, pois sente saudades
da comidinha de sua mãe,
da feijoada da Dona Neuza
Altino; da cervejinha do Bar
do Tarcísio, do Paradinha Lanches,
dos amigos para jogar
conversa fora, como Gilmar
das Candongas, brilhante professor
de Educação Física e
parceiro de rachas de uma
quadra da Vila Mutirão que ficava
lotada. Ele revela que
sente saudades de todo mundo,
como do amigo TIJOLO,
das aulas no Filhinho Portilho,
das festas de Pecuária, do carinho
de seus irmãos, das festas
juninas perto de sua casa.
Sente saudades dos conselhos
de seu pai, mas o Seu Manoel
sabe que o filho hoje está mais
responsável e não precisa tanto
de uns puxões de orelhas na
hora certa. Quando Nenê começou
a sua carreira, o grande
Tom da Bola estava se aposentando,
mas os dois ainda
fizeram grandes tabelinhas no
Rio Verde Futsal. Em 2002, na
final do estadual, contra o Palmeiras
de Goiás, no Ginásio
Gerônimo Martins, ele arrasou.
Nenê fez o gol decisivo
na vitória de Rio Verde sobre
a cidade do senador Marconi
Perilo. A Coluna NOSSA HISTÓRIA,
NOSSA GENTE define
um dos maiores exemplos
do esporte de nossa cidade,
dando méritos para quem soube
esperar e vencer. Na sua
formação, muitos treinadores
foram importantes: Mauro,
Paraná, Faissal, Gansão, Wasghiton
Barros (O WB, do
Programa Bola Na Mesa, da
Rádio Morada do Sol), Nei
Pereira, Tetê, Edson, Osmarzinho.
A todos eles, o Nenê
agradece e cita como referência
para o esporte. De cada
treinador ficou um pouco, pela
forma de tirar o melhor do talento
do Rei da Quadra da
Mutirão. Em 2002, ele foi eleito
como o atleta revelação do
estado de Goiás, e a sua carreira
cresceu como um foguete
nos céus do Brasil, Bélgica e
Portugal. Os pontos turísticos
de Portugal são muitos, mas
ele destaca o SANTUÁRIO
DE FÁTIMA e a SERRA DA
ESTRELA. O prato típico de
Portugal é o bacalhau; ele experimentou
também o ARROZ
À CABIDELA e não
aprovou. Em sua lembrança
gustativa, prefere o arroz com
feijão, o frango caipira com
gueroba, e o arroz com pequi,
preparados pela dona Neuza
Altino e seu amor Fernanda
Santana. Nenê nos lembra que
muitos jogadores que já passaram
por Rio Verde estão em
Portugal ou em outros países
próximos, como Nino, Rogério
e Davi, que joga no Instituto,
da Primeira Divisão. Rio
Verde exporta talentos e mostra
nossa cultura e vontade de
vencer na vida com arte.
Edílson Souza Araújo, o
Nenê, orgulho da Vila Mutirão;
poeta com a bola nos pés; menino
comportado e amigo de
todos; artilheiro dos campeonatos,
pivô admirável, esposo
dedicado, atleta religioso, irmão
das gêmeas da JAPAC
(Juntos Para Amar Cristo),
companheiro de brincadeiras e
fotos marcantes, como ilustra
a reportagem; um pioneiro no
exterior mostrando a ginga dos
meninos atrevidos; o discípulo
do Tetê (quando o Tetê ainda
tinha uma vasta cabeleira); o
filho que o Seu Manoel e Dona
Neuza soube criar e entregar
ao mundo com disciplina e paixão.
Eu várias vezes joguei
contra o Nenê, e posso dizer
que era muito difícil marcá-lo,
pela sua rapidez de raciocínio,
talento e visão de jogo apurados.
Um exemplo para a juventude,
um ídolo de uma vila
famosa, um maestro com a
bola nos pés e coração no esporte.
Depois de 5 séculos que
Cabral descobriu o Brasil, o jovem
Nenê descobriu Portugal
e mostrou a força de NOSSA
HISTÓRIA, NOSSA GENTE.
Os fatos e fotos dizem mais
sobre o menino prodígio. Em
Portugal, se treina a semana
inteira, e os jogos são aos sábados
e domingos. As 14 equipes
disputam um concorrido
campeonato que motiva multidões.
O Jornal Folha da Cidade
deseja ao Nenê muita saúde,
emoção, recordes no Futsal,
filhos maravilhosos como
ele, e uma futura volta feliz à
nossa cidade amada. O seu
amigo Gilmar das Candongas
fala em nome de todos os outros:
“Valeu, Nenê; muitas felicidades
e euros pra você.
Continue sendo esse amigo
simples, leal, brincalhão. Você
tem base, pois tem uma bela
família. O talento DEUS te deu;
a amizade, nós te damos e com
muito prazer. Vá lá em casa, e
obrigado pela companhia agradável”.
O menino que jogou
na Seleção Goiana, nas categorias
adulto e juvenil merece
todos os votos de felicidades,
pois foi três vezes artilheiro na
categoria juvenil e destaque do
campeonato. Uma fera de tênis
e calção, um atleta que deve
servir de modelo de inspiração
para muitos jovens que sonham
com a profissão de jogador.
Hoje, na era digital, basta ligar
o computador ou o celular para
falar com ele; traços de um
ídolo das massas e da bola que
livra muita gente das drogas e
coloca todas no bom caminho
do esporte. A conclusão final
do jornal é: “NÃO FOI O
MUNDO QUE ENCOLHEU;
FOI O NENÊ QUE
CRESCEU”. E a irmã
CLEONICE canta pra sua família,
lembrando de Zezé Di
Camargo e Luciano: “Um dia
eu saí de casa, minha mãe me
disse: FILHO, ESSE MUNDO
INTEIRO É SEU”. Alguém
aceita bacalhau?


www.jornalfc.net

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Galeria do Futsal

Aqui você encontrará os principais destaques do futsal mundial. Clubes, treinadores e jogadores que fizeram a história do futsal mundial você terá a oportunidade de conhecer .

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011